Não posso mentir; dizer que gosto de saber que ela está ali, na boemia da noite, disposta a receber outro cheiro marcante, outro "oi" insinuante. Que insinua uma mão na cintura. Que desperta o alerta daquela mulher tão cheia de paixão e que tem tanta temperatura na saliva. Se você é desses que sentem nojinho ao ler a palavra saliva, saia de perto dessa mulher. Ela gosta de língua, não tem medo de dizer.
Se algum vinho rolar em algum cantinho, olhe para o céu em seguida. Faça o brinde a ela, faça o mais intenso amor. Faça sem pronunciar "por favor". Obrigue-a a sentir prazer. Conte uma história ao pé do ouvido. Deixe ela se envergonhar quando encostar seu quadril no dela pela primeira vez. Logo passa. Ela é dessas que fazem da provocação a casa e a moradia.
Por um quadril bem agarrado, ela disse que já fez cada coisa, que já se meteu em cada uma...
Nenhum comentário:
Postar um comentário