22 de mai. de 2012

Flor



Sim, ela é muito parecida com a flor.
Delicada. Apreciada. Uma obra de arte, eu diria.
Nome? Ah, ela tem muitos. Alguns horríveis, que não fazem jus a sua generosidade, outros engraçados e outros tantos carinhosos. Mas que importa? O melhor nome é aquele sussurrado entre gemidos, quando é solicitada de forma quase suplicante.
E atenção! Não é chegar e ir usando. A coisa tem de ser feita com jeito. Antes de qualquer brincadeira ela gosta de ser acariciada, alisada como gata manhosa, ser toda lubrificada com seu próprio mel. Depois explorada pela língua, ser estimulada em ritmos e movimentos diversos. Chupada com suavidade e sugada com paixão. Isto requer habilidade e disponibilidade de tempo.
penetrá-la é mergulhar no mais íntimo sentimento. E quando ela gosta, passa a exibir seus dotes. Ah... Algumas são pompoaristas (rs...)
Imprescindível lembrar que se o “antes” é importante, o “depois” é fundamental. Nunca, jamais, em tempo algum a abandone após o ápice do prazer. Permita que ela o sinta relaxar, que sinta o delicioso misturar de gozos escorrendo morno e assim vertendo para os lençóis. Neste delirante momento lhe dê somente um beijo – suave, agradecido e terno. Faça-lhe uma carícia de leve e saiba: o coração pode esquecer alguém, já ela, quando bem amada, não se esquecerá jamais. 
(Alana)

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